Obras Especiais
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Obras Especiais da Unesp: Sobre o acervo
A Unesp, através do Programa Preservação e Memória Social inicia o projeto de digitalização de Obras especiais pertencentes ao acervo das 32 bibliotecas existentes nas Unidades Universitárias, em diversas áreas de conhecimento e publicadas anteriormente a 1900, possibilitando assim aos pesquisadores e demais interessados, o acesso a obras importantes e que foram agrupadas conforme o assunto e relevância, formando diferentes coleções, das quais destacam-se:
A Linguagem Matemática e a Ciência: Geografia, Física e Geologia – os livros constantes nesta coleção apresentam como características serem descritivos e se estruturarem como manuais, e são testemunhos da história da ciência e as formas de expor esse conhecimento em uma determinada época.
Documentos Interessantes – coleção composta por 95 volumes e intitulada Documentos Interessantes para a História e Costumes de São Paulo, foi idealizada por Antonio de Toledo Piza, em 1894 e publica documentos de naturezas distintas e temas variadíssimos, alguns originalmente manuscritos no final do século XVII e início do XIX e a maioria do século XVIII, sob a guarda do Arquivo do Estado de São Paulo ou de prestigiosas famílias paulistas, que contassem histórias de São Paulo colonial.
Entomologia - conjunto de obras de peso nas áreas básicas e essenciais de taxonomia, fisiologia e biologia de insetos, com conteúdo sempre atual, e "imune" à passagem do tempo. Várias destas obras são ricas em ilustrações, incluindo-se aqui aquelas que apresentam ainda pranchas coloridas, de qualidade inquestionável.
Filósofos e polêmicas oitocentistas - acesso a obras clássicas, em edições originais e antigas, várias delas dificilmente encontradas em bibliotecas especializadas no Brasil, franqueando ao pesquisador textos que podem ser cotejados com versões mais recentes e, desse modo, auxiliar o esclarecimento de renitentes questões interpretativas.
Literatura, Cultura e Política Brasileira - Do acervo digitalizado algumas obras, em especial as didáticas e de latinidades, se prestam a traçar a história da língua e literatura latina, do livro didático e da leitura, em Portugal e no Brasil.
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Item 1905(Librairie de l'Humanité, 1923) Trotski, LeãoItem Adresse inaugurale de l'Association internationale des Travailleurs(Librairie de l'Humanité, 1921) Marx, KarlItem A América Latina: analise do livro de igual título do Dr. M. Bomfim(Chardron, 1906) Romero, SylvioSilvio Romero (1851-1914), filho do português André Ramos Romero e de Maria Joaquina Vasconcelos da Silveira, nasceu em Lagarto, SE, em 21 de abril de 1851, e faleceu no Rio de Janeiro, RJ, em 18 de julho de 1914. Formou-se na Faculdade de Direito de Recife ao lado de Tobias Barreto e de outros estudantes que buscavam uma renovação na mentalidade brasileira. Inicialmente positivista, Romero vai se afastando da filosofia de Comte e se aproximando do evolucionismo de Herbert, em busca de métodos objetivos de crítica literária. Foi jornalista, promotor, deputado, juiz e professor, além de um pesquisador bibliográfico minucioso que ganhou grande respeito na imprensa carioca. Era membro do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, sócio correspondente da Academia das Ciências de Lisboa, membro da Academia Brasileira de Letras, sendo sua contribuição à historiografia literária brasileira umas das mais consideráveis de seu tempo. Na biblioteca da University of Toronto Libraries, hospedada em Archieve.org, é possível encontrar um perfil de Sílvio Romero por Arthur Guimaraes, publicado em 1915. Na coleção de obras digitais da Biblioteca Nacional de Portugal também é possível localizar outras obras de Sílvio Romero, inclusive em parceria com Arthur Guimaraes. A Biblioteca Brasiliana da USP também possui um grande acervo com obras do autor, incluindo a polêmica que ele estabeleceu com José Veríssimo e que foi publicada com o título de Zéverissimações ineptas da critica : repulsas e desabafos.Item An introduction to entomology ; or, Elements of the natural history of insects, with plates(Longman, 1815) Kirby, William; Spence, WilliamItem Antologia portugueza(Magalhães e Moniz, 1876) Braga, TheophiloProfessor de Literaturas Modernas do Curso Superior de Letras de Lisboa, desde 1872, Joaquim Teófilo Fernandes Braga (Ponta Delgada, 24 de fevereiro de 1843 - Lisboa, 28 de janeiro de 1924) vai aproveitar a sua experiência de ensino, na publicação de uma série de obras voltadas ao estudo da literatura, dentre elas, a Antologia Portuguesa, publicada no Porto, pela Livraria Universal, em 1876, concebida como complemento ao Manual de História da Literatura Portuguesa, de 1875. Na “Poética histórica portuguesa”, que precede a antologia propriamente dita, para além de considerações sobre metrificação e taxonomia poética, Teófilo sustenta uma vez mais que “na poesia portuguesa, não havendo um forte elemento tradicional para ser elaborado segundo as necessidades do sentimento nacional, prevaleceu a imitação desde a idade média até hoje”. Em seguida, acompanha o fluxo temporal das sucessivas correntes poéticas, subdividindo-as, em função dos gêneros, em seis épocas literárias, representadas pelos respectivos expoentes, quais sejam: 1ª. época, escola provençal (séculos XIII e XIV), 2ª. época, escola espanhola (século XV), 3ª. época, escola quinhentista (hispano-itálica, italiana, medida velha), 4ª. época, escola seiscentista (século XVII), 5ª. época, escola arcádica (século XVIII) e 6ª. época, escola romântica (século XIX), ilustrada apenas por Almeida Garrett e Soares Passos. Demais autores românticos, portugueses, brasileiros e galegos, irão figurar no Parnaso Português Moderno, publicado em 1877.Item Aos Monarchistas(Domingos de Magalhães, 1895) Celso, AfonsoAffonso Celso de Assis Fihgueiredo Junior (1860-1938), nascido em Outro Preto, MG, em 1860, filho do Visconde de Ouro Preto, último Presidente do Conselho de Ministros do Império, e de D. Francisca de Paula Martins Toledo, formou-se bacharel em direito em São Paulo. Ocupou inúmeros cargos públicos, como Inspetor da Tesouraria, Procurador Fiscal da Fazenda Geral da Província, Ministro da Marinha e Ministro da Fazenda, promovendo importantes inovações que firmaram a política econômico-financeira no país. Assim, considerável parte de sua bibliografia trata de uma literatura política, destacando-se, por exemplo, As finanças do Império (1876), Discurso pronunciado em sessão da câmara quatrienal de 18.04.1879. (1879) e Relatório - exercício de 1879-80 (1880). Foi, ainda, um dos membros fundadores da Academia Brasileira de Letras e do Jornal do Brasil, onde publicou seus artigos por mais de trinta anos. Em 1900, publicou Porque me ufano de meu país, lançando a expressão ‘ufanismo’ para tratar do amor à pátria. Morreu em 1938, no Rio de Janeiro, deixando abrangente obra publicada que inclui teatro, crítica, história, trabalhos jurídicos, conferências e discursos. Aos Monarchistas, edição da Livraria Moderna, de 1895, em capa dura. Precedendo o início da obra, apresenta-se apenas uma página de informações do autor sobre os dois artigos, Aos Monarchistas e Aventuras de Manuel João. De cunho político, a obra se inicia com o capítulo de indagação “Será possivel a restauração da monarchia?”, pergunta imediatamente respondida de acordo com o ponto de vista do autor e desenvolvida ao longo da obra. Sem índice ou outras informações relevantes. Um dos mais conhecidos volumes de Affonso Celso, no discurso ele discute as possibilidade de resgatar a monarquia e conclama os partidários a se unirem para reconduzir o país aos rumos do Império. Ainda que tenha defendido ideais republicanos durante a monarquia e tenha sido monarquista durante a República, Affonso Celso sempre foi, na verdade, um dos grandes nacionalistas brasileiros, tendo escrito, inclusive, o volume Porque me ufano de meu país. Na Biblioteca da University of Toronto Libraries, hospedada em Archieve.org, é possível localizar, ainda, as obras Um Invejado (Volume 1) e Um Invejado (Volume 2), além de Contradictas Monarchicas, de 1896, em que responde a artigos publicados em jornais da época e que repercutiam suas posições monarquistas.Item Apostilas aos dicionários portugueses(A M. Teixeira & Cia, 1906) Viana, A. R. GonçalvezA obra Apostilas aos Dicionários Portugueses, publicada em 1906 pela Livraria Clássica Editora – A. M. Teixeria & Cia., de autoria de A. R. Gonçálvez Viana, dedicada à Dona Carolina Michaelis de Vasconcelos, busca “contribuir para futura compilação de outro dicionário, em que se tenha em vista aumentar o copioso cabedal de termos portugueses, mais ainda do que se fez no Novo Dicionário da Língua Portuguesa, de Cândido de Figueiredo, o mais abundante de quantos se têm publicado em Portugal [...]” (p. vii). No Prefácio (Prefação), o autor explica suas escolhas lexicográficas para a organização de sua obra, desde o fato de a macroestrutura estar organizada em ordem alfabética até os tipos de destaques usados para letras e palavras oriundas de outras línguas. A obra está organizada em dois volumes. Neste volume (Tomo 1), encontra-se a macroestrutura formada da letra ‘A’(aba) à letra ‘H’ (hurrá). Na microestrutura, registra-se, por exemplo, uma pequena história da palavra, sua origem e em qual(is) dicionário(s) ela está registrada.Item Aventuras de Bazilio Fernandes Enxertado(Livraria de Antonio Maria Pereira, 1872) Castello Branco, CamilloCamilo Castelo Branco (Lisboa, 16 de março de 1825 – Vila Nova de Famalicão, 1 de junho de 1890) foi um dos escritores mais prolíficos da literatura portuguesa, tendo incursionado pelo romance, crônica, crítica literária, teatro, história, poesia e tradução. Relativamente à sua vida, sabe-se tão pouco a respeito dela, que muito cedo se criou a aura do “torturado de Ceide”, tornando inevitável ler na sua obra momentos da vida vivida. Personalidade instável, irrequieta e irreverente, Camilo esteve envolvido em amores tumultuosos, o mais famoso conhecido como “episódio Ana Plácido” (1859-1862), mulher casada que fugiu com o escritor, sendo ambos presos e depois absolvidos. Na época, Camilo já era um escritor conhecido pela sua atividade jornalística e literária, tendo colaborado em vários jornais (O Nacional, Jornal do Comércio, Semana, entre outros), sob o seu nome ou com pseudônimos, como também fundado outros tantos (A Cruz, O Bico de Gás, O Ateneu, A Gazeta Literária do Porto). Depois de estrear na poesia, Camilo volta-se para o teatro, mas será no romance onde o escritor produziu grande parte de sua obra. Mais conhecido como autor de romances e novelas sentimentais, Camilo, no entanto, tem uma vasta produção de romances satíricos, nos quais investe contra a corrupção moral, dentre os quais Aventuras de Basílio Fernandes Enxertado, publicado em 1863, e cuja segunda edição, saiu em 1872, pela Livraria de Antonio Maria Pereira – Editor, de Lisboa. Centrado na alta burguesia portuense, o romance relata as peripécias de Basílio Fernandes Enxertado, filho de um rico comerciante do Porto, a partir de um narrador que se identifica como amigo de Basílio. Muito embora pretenda contar a saga de um herói, título que o narrador atribui à personagem, nem por isso deixa de ridicularizá-lo. Daí decorre a criação de um dos narradores mais irônicos da obra camiliana, pois ao mesmo tempo em que se mostra disposto a defender o suposto amigo, bem como a burguesia a que pertence, expõe o oportunismo em que se fundamentam suas relações. As cenas cônicas e irônicas que compõem o romance de 1863, para além de divertirem o leitor, retratam como a influência da família Enxertado culmina em benefícios jurídicos bastante particulares que ignoram a legislação vigente no período. A prática do favor, acionada pelo dinheiro, instigou José Fernandes Enxertado, pai do protagonista, a tomar duas providências que determinaram a direção da narrativa: impedir um casamento indesejado e adquirir um título de nobreza.Item O bandido do Rio das Mortes(Imprensa Official do Estado de Minas Gerais, 1904) Bernardo, GuimarãesBernardo Joaquim da Silva Guimarães (Ouro Preto, MG, 10 de março de 1825 - Ouro Preto, MG, 10 de março de 1884), advogado, jornalista, poeta, romancista, produziu vasta e diversificada obra literária, cultivando a feição urbana, a regionalista-sertanista, a indianista e a histórica. Dessa última modalidade, destaca-se O Bandido do Rio das Mortes, romance histórico em continuação ao Maurício ou Os Paulistas em S. João d’El-Rey (1877), e nos quais aborda o episódio da Guerra dos Emboabas. Publicado em 1904, pela Imprensa Oficial do Estado de Minas Gerais, O Bandido do Rio das Mortes veio ao público graças aos esforços da viúva Teresa Guimarães, que logrou reaver trechos esparsos do romance, e do padre Pio de Sousa Reis, que conseguiu autorização do Congresso Mineiro para a impressão do trabalho por conta do Estado de Minas Gerais, como informa Afonso Celso no prefácio do livro. No processo de elaboração dos romances Maurício e O Bandido do Rio das Mortes, Bernardo Guimarães percorreu a região de São João del Rei (hoje Tiradentes), conversando com tropeiros e garimpeiros em busca de informações acerca dos costumes, tradições e linguagem do sertão mineiro. Inspirado na ficção praticada por José de Alencar, O Bandido do Rio das Mortes, ao contrário do que faria supor o título do romance, explora a paixão de Maurício por Leonor, filha do capitão-mor, também cortejada pelo fidalgo Fernando, e o profundo ódio entre os bandeirantes, conquistadores das minas de ouro das Minas Gerais, e os reinóis, pano de fundo em torno do qual se constrói o universo ficcional calcado em poucas situações e tipos humanos, movidos por um psicologismo esquemático.Item Bilhetes Postaes(Domingos de Magalhães Editor, 1894) Coelho Netto, Henrique MaximianoHenrique Maximiano Coelho Netto (1864-1934), nasceu em Caxias, Maranhão, em 1864, filho de Antônio da Fonseca Coelho, português, e Ana Silvestre Coelho, índia. Mudou-se para o Rio de Janeiro com os pais ainda menino, onde, mais tarde, começou a cursar Medicina, mas logo desistiu. Em 1883, matriculou-se no curso de Direito, que também não completou, mas que lhe mostrou o ambiente e os amigos ideais ao seu espírito revoltado, entregando-se aos ideais abolicionistas e republicanos. No Rio de Janeiro, colaborou em jornais e alcançou o cargo de secretário. Casou-se em 1890 com Maria Gabriela Brandão com quem teve 14 filhos. Ocupou diversos cargos, como professor do Ginásio Pedro II e da Escola de Arte Dramática, deputado federal pelo Maranhão, secretário-geral da Liga de Defesa Nacional e membro do Conselho Consultivo do Theatro Municipal. Além dessas ocupações, também manteve a intensa atividade de publicações em revistas e jornais, além daquelas assinadas com inúmeros pseudônimos: Anselmo Ribas, Caliban, Ariel, Amador Santelmo, Blanco Canabarro e Charles Rouget dentre outros. Faleceu no Rio de Janeiro, RJ, em 28 de novembro de 1934, deixando uma obra extensa e diversificada que fez dele, por muitos anos, o escritor mais lido do Brasil. Há muitas obras digitalizadas de Coelho Neto disponíveis na University of Toronto Libraries, hospedada em Archieve.org. Na coleção de obras digitais da Biblioteca Nacional de Portugal também é possível localizar outras obras do autor.Item Biologie Florale(1891) Letourneau, Charles; C. Reinwald & CieItem Bonaparte(Librairie de l'Humanité, 1921) Jaurès, JeanJean Jaurès (1859-1914) foi um político socialista francês de grande importância. Em 1881, graduou-se em filosofia e lecionou nos liceus d’Albi e Toulouse, antes de tornar-se professor da Faculdade de Letras de Toulouse. Com grande interesse pela política, foi eleito deputado em Castres em 1885, ao lado dos republicanos. Derrotado na eleição de Carmaux (Tarn) em 1889, retomou seu posto na Universidade de Toulouse. Três anos mais tarde, tornou-se Doutor em Filosofia com a tese principal sobre La Réalité du monde sensible. Em 1892, Jaurès presenciou a greve nas minas de Carmaux, mergulhando, assim, na realidade dos trabalhadores e convertendo-se ao socialismo. Foi eleito deputado da cidade com o apoio dos trabalhadores, lugar que ocupou de 1893 até a sua morte, com exceção do período de 1898-1902. Publicou inúmeros artigos em defesa do socialismo no jornal L’Humanité, fundado por ele em 1904, e de caráter pacifista às vésperas da Primeira Guerra Mundial. Foi assassinado em 31 de julho de 1914 (três dias antes do início das hostilidades), por um estudante nacionalista, Raoul Villain, no Café du Croissant em Paris. Dez anos após sua morte, suas cinzas foram transferidas para o Panthéon. Entre suas principais obras, destacam-se: Histoire socialiste, 1789-1900 (1901-1908), L’Arméee nouvelle (1911-1915), Histoire socialiste de la Révolution Française (1901-1908). Escrito em 1904, Bonaparte é uma crítica ao imperador francês, reprovando-lhe o desejo de absolutismo (p.17) e denunciando o impasse que teria representado para a liberdade plena dos cidadãos após a Revolução Francesa (p.19). Jaurès lamentaria, ainda, a França não ter alcançando uma monarquia constitucional mais democrática, ao mesmo tempo em que recriminaria a vitimização de Napoleão Bonaparte e o terror contra jacobinos e revolucionários após o bombardeio da rua Saint-Nicaise (p.23).Item O Brasil social(Typ. do jornal do Commercio de Rodrigues e C., 1907) Romero, SylvioSilvio Romero (1851-1914), filho do português André Ramos Romero e de Maria Joaquina Vasconcelos da Silveira, nasceu em Lagarto, SE, em 21 de abril de 1851, e faleceu no Rio de Janeiro, RJ, em 18 de julho de 1914. Formou-se na Faculdade de Direito de Recife ao lado de Tobias Barreto e de outros estudantes que buscavam uma renovação na mentalidade brasileira. Inicialmente positivista, Romero vai se afastando da filosofia de Comte e se aproximando do evolucionismo de Herbert, em busca de métodos objetivos de crítica literária. Foi jornalista, promotor, deputado, juiz e professor, além de um pesquisador bibliográfico minucioso que ganhou grande respeito na imprensa carioca. Era membro do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, sócio correspondente da Academia das Ciências de Lisboa, membro da Academia Brasileira de Letras, sendo sua contribuição à historiografia literária brasileira umas das mais consideráveis de seu tempo. Na biblioteca da University of Toronto Libraries, hospedada em Archieve.org, é possível encontrar um perfil de Sílvio Romero por Arthur Guimaraes, publicado em 1915. Na coleção de obras digitais da Biblioteca Nacional de Portugal também é possível localizar outras obras de Sílvio Romero, inclusive em parceria com Arthur Guimaraes. A Biblioteca Brasiliana da USP também possui um grande acervo com obras do autor, incluindo a polêmica que ele estabeleceu com José Veríssimo e que foi publicada com o título de Zéverissimações ineptas da critica : repulsas e desabafos.Item Brasileirismos de collocação de pronomes(Viúva Azevedo e C., 1908) Brito, Paulino deA obra Brasileirismos de Collocação de Pronomes: resposta ao Snr. Candido de Figueiredo é uma coletânea de textos escritos por Paulino de Brito em resposta a um conjunto de artigos publicados no Jornal do Comércio por Cândido de Figueiredo. Brito publicava na Província do Pará uma série de textos sobre a colocação pronominal no Português do Brasil. Cândido de Figueiredo, por sua vez, iniciou a publicação no Jornal do Comércio de uma série de artigos contrária ao que publicava Brito. Para ele, Candido de Figueiredo tinha a vantagem de escrever para um público que não o podia ler e que o “illustre filólogo” se aproveitava, “ás vezes terrivelmente”, disso. Brito, então, organizou e publicou em 1908 o presente livro, na cidade do Rio de Janeiro, com respostas às críticas que sentia receber de Figueiredo. À página 39, ao defender as colocações pronominais do Português do Brasil, Brito afirma que autores como Gonçalves Dias, José de Alencar entre outros, já haviam aderido aos brasileirismos e conclui: “O Sr. Candido de Figueiredo, porém, e seus discípulos, não se limitam a querer dirigir, ou mesmo sustar, o movimento: mettem hombros valentemente contra o uso brasileiro para fazel-o recuar, para desfazer o feito, e desandar o andado!”. Essa obra foi publicada pela Livraria Azevedo (viúva Azevedo e C. EDITORES).Item Camões : estudo histórico - poético(1863) Castilho, Antonio Feliciano de; Livr. Tavares CardosoItem Camões : estudo historico-poetico liberrimamente fundado sobre um drama francez dos senhores Victor Perrot, e Armand du Mesnil(Sociedade typographica franco-portugueza, 1863) Castilho, Antonio Feliciano de; Perrot, Victor; Du Mesnil, ArmandAntonio Feliciano de Castilho (1800-1875), nasceu em 1800, em Lisboa, filho do médico José Feliciano de Castilho e da tradicionalista, devota e monárquica Domitília Máxima da Silva. Aos seis anos, vítima de sarampo, fica irremediavelmente cego. Em sua educação primária, frequenta a Real Escola Literária do Bairro Alto e o Mosteiro de Jesus, aprofundando seus estudos de latim, retórica e filosofia. É de sua adolescência, sob a vista de António Ribeiro dos Santos e de Agostinho de Macedo, que datam os primeiros escritos poéticos. Licenciou-se em Cânones em Coimbra, casou-se e viveu um tempo na Ilha da Madeira e nos Açores, onde dirigiu um colégio, em que estudou Antero de Quental, principal representante realista da polêmica denominada Questão Coimbrã, na qual Castilho envolveu-se posteriormente em defesa do romantismo. Morre em 1875 em sua terra natal, deixando extensa bibliografia.Item Campo de flores(A Editora Limitada, 2014-03-26) Deus, João deJoão de Deus (1830-1896), nascido em Algarve, de família modesta, com muita dificuldade, formou-se em Direito em Coimbra. Trabalhou como jornalista e, rapidamente, chegou a deputado, não prestando notáveis serviços políticos. Devido ao seu método de leitura e escrita, impresso com o título de Cartilha Maternal, foi muito reconhecido, recebendo, em 1895, um ano antes de falecer, grandes manifestações organizadas pelos jovens das escolas de Lisboa e apoiada pelo governo. Reuniu toda a sua obra no livro Campo de Flores, a que dedicou aos seus contemporâneos da Universidade de Coimbra.Item Cancioneiro alegre de poetas portuguezes e brazileiros(Livraria Internacional de Ernesto Chardron, 1887) Castello Branco, CamilloCamilo Castelo Branco (Lisboa, 16 de março de 1825 – Vila Nova de Famalicão, 1 de junho de 1890) foi um dos escritores mais prolíficos da literatura portuguesa, tendo incursionado pelo romance, crônica, crítica literária, teatro, história, poesia e tradução. Relativamente à sua vida, sabe-se tão pouco a respeito dela, que muito cedo se criou a aura do “torturado de Ceide”, tornando inevitável ler na sua obra momentos da vida vivida. Mais conhecido como autor de romances e novelas sentimentais, Camilo foi também organizador da antologia Cancioneiro Alegre de Poetas Portugueses e Brasileiros, cuja 2ª. edição foi publicada em 2 vols., pela editora de Ernesto Chardron, do Porto, em 1887 (a 1ª. é de 1879). Com prefácio datado de São Miguel de Seide, 1º. de janeiro de 1879, o romântico português declara ter-se inspirado em The Book of Humour Poetry, “impresso recente e primorosamente em Edimburgo”. Partindo do princípio de que “a poesia sentimental acabou”, Camilo seguiu o exemplo da seleta escocesa, escolhendo versos onde “não há flores para altares nem de jazigo”. Por trás do elogio do riso, Camilo investe contra “Ideia Nova”, isto é, o realismo/naturalismo, então em pleno apogeu em Portugal, responsável pela morte da poesia sentimental. A antologia organizada por Camilo provocou aplausos e protestos, conforme ilustram os comentários que fazem parte do 2º. Volume - “Os Críticos do Cancioneiro Alegre” -, com prefácio do autor de 1º. de setembro de 1879. Sem obedecer a qualquer rigor histórico ou cronológico, a antologia compila poemas de 59 autores (32, no 1º. vol., 27, no 2º.), entre brasileiros e portugueses, especialmente modernos, precedendo-os de comentários, entre mordazes e irônicos. Dentre os brasileiros figuram Franco de Sá, Fagundes Varela, Correia de Almeida (Padre José Joaquim), Caetano Filgueiras, Gonçalves Dias, Joaquim de Sousa Andrade, Casimiro de Abreu, Meneses Paredes, Francisco Moniz Barreto. Do rol de poetas portugueses fazem parte, entre outros, Gil Vicente, Camões, Bocage, Almeida Garrett, Castilho, Antero de Quental, João de Deus, Simões Dias, Faustino Xavier de Novais, Gomes de Amorim.Item Canções da decadência(Carlos Pinto & Comp., 1889) Albuquerque, Medeiros eNome praticamente esquecido pelas histórias da literatura brasileira, coube a José Joaquim de Campos da Costa Medeiros e Albuquerque (Recife, PE, 4 de setembro de 1867 – Rio de Janeiro, RJ, 9 de janeiro de 1934) a introdução do Simbolismo no Brasil. Procedente de ilustre família pernambucana, ainda jovem Medeiros e Albuquerque acompanha o pai em viagem para a Europa, e, em Paris, entra em contato com as novas modas literárias francesas, em particular As Flores do Mal (1857), de Baudelaire. De volta ao Brasil, estreia na poesia com Canções da Decadência, publicado pela Tipografia Americana, de Pelotas, em 1889, data identificada no prefácio assinado pelo autor. Aqui, ainda, Medeiros e Albuquerque relata que a obra resulta da reunião de poemas escritos entre os 15 e 18 anos, e que num primeiro momento pensou em publicá-la sob pseudônimo. A crítica benevolente com que foi acolhido seu outro livro de poemas, Pecados, que também saiu em 1889, fez Medeiros de Albuquerque mudar de ideia, e assumir a responsabilidade do próprio nome. Muito embora caiba às Canções da Decadência lugar pioneiro na bibliografia simbolista brasileira, a obra foi avaliada na época como expressão da “estrambótica escola dos simbolistas e decadentes”, no dizer de Filinto de Almeida. O julgamento do crítico expressa a forte oposição enfrentada pelo Simbolismo, quando surgiu no Brasil, num momento em que o Parnasianismo, na poesia, e o Realismo, na prosa, ainda gozavam de grande prestígio. Por isso mesmo, em Canções da Decadência o simbolismo reside nos aspectos mais convencionais do movimento, como a ênfase na imaginação, no intuitivo, na exaltação do espiritual, do místico, na linguagem ricamente adornada, vestígios do repertório de soluções convencionais que o Parnasianismo estilizou.Item Cantos do fim do século(Typ. Fluminense, 1878) Romero, SylvioSilvio Romero (1851-1914), filho do português André Ramos Romero e de Maria Joaquina Vasconcelos da Silveira, nasceu em Lagarto, SE, em 21 de abril de 1851, e faleceu no Rio de Janeiro, RJ, em 18 de julho de 1914. Formou-se na Faculdade de Direito de Recife ao lado de Tobias Barreto e de outros estudantes que buscavam uma renovação na mentalidade brasileira. Inicialmente positivista, Romero vai se afastando da filosofia de Comte e se aproximando do evolucionismo de Herbert, em busca de métodos objetivos de crítica literária. Foi jornalista, promotor, deputado, juiz e professor, além de um pesquisador bibliográfico minucioso que ganhou grande respeito na imprensa carioca. Era membro do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, sócio correspondente da Academia das Ciências de Lisboa, membro da Academia Brasileira de Letras, sendo sua contribuição à historiografia literária brasileira umas das mais consideráveis de seu tempo. Na biblioteca da University of Toronto Libraries, hospedada em Archieve.org, é possível encontrar um perfil de Sílvio Romero por Arthur Guimaraes, publicado em 1915. Na coleção de obras digitais da Biblioteca Nacional de Portugal também é possível localizar outras obras de Sílvio Romero, inclusive em parceria com Arthur Guimaraes. A Biblioteca Brasiliana da USP também possui um grande acervo com obras do autor, incluindo a polêmica que ele estabeleceu com José Veríssimo e que foi publicada com o título de Zéverissimações ineptas da critica : repulsas e desabafos.