Navegando por Assunto "Poesia francesa - Século XIX"
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Item L'Évolution de la poésie lyrique en France au dix-neuvième siècle: leçons professées a la Sorbonne(Hachette, 1895) Brunetière, FerdinandFerdinand Brunetière foi um historiador de literatura e crítico literário francês. Nasceu em Toulon, na região Provença-Alpes-Costa Azul, em 19 de julho de 1849 e faleceu em 9 de dezembro de 1906, em Paris, aos 57 anos. Filho de um inspetor-geral da Marinha, Brunetière mudou-se rapidamente da sua cidade natal, passando sua infância em Fontenay-le-Comte. Não tendo concluído a escola normal superior, passou a dar aulas particulares em instituições privadas. Em 1875 ele colaborou para a revista La Revue des Deux Mondes, veio a ser secretário editorial em de 1877 à 1892 e tornou-se diretor em 1893. Em 1886 tornou-se conferencista na Escola Normal Superior, foi condecorado em 1887 à Legião de Honra e, em seguida, tornou-se professor da Sorbonne. Em 08 de junho de 1893 foi eleito membro da Academia Francesa, ocupando a cadeira 28. Em 1897 lecionou nos Estados Unidos e se converteu ao catolicismo em 1900. Brunetière era essencialmente um classicista racionalista do século XVII e se opôs diversas vezes às correntes literárias de seu tempo escrevendo artigos críticos contra Gustave Flaubert, Emile Zola. Ele era também contra o cientificismo dominante da época. Curiosamente, Ferdinand defendeu uma teoria da evolução de gêneros literários, inspirado nas teorias de Darwin. A obra L'Évolution de la poésie lyrique en France au dix-neuvième siècle: leçons professées a la Sorbonne, publicada em 1895, foi redigida a partir de um curso dado por Ferdinand Brunetière na Universidade Sorbonne. Dividido em dois tomos, o primeiro é composto por um capítulo inicial no qual encontramos os objetivos, métodos e espírito do curso que será narrado pelo professor, mais oito capítulos nos quais o autor irá descrever a origem do lirismo até sua transformação causada pelo romance. Ainda, no primeiro volume, Brunetière traz à tona grandes poetas, tais como Chateaubriand, André Chénier, Lamartine, Victor Hugo; discorre sobre suas poesias, influências e a evolução dos aspectos poéticos presente em cada autor. Brunetière não trata apenas de poesia, mas também da sociedade, do indivíduo pertencente a ela e de aspectos filosóficos que envolveram cada época.Item Parallèlement(Léon Vanier, 1909) Verlaine, PaulPaul Verlaine (1844-1896) estudou no Liceu Bonaparte, em Paris, e logo atraído pela leitura de Baudelaire, fez amizade com poetas parnasianos, grupo liderado por Leconte de Lisle. Com o primeiro livro de poemas, "Poèmes Saturniens" , publicado em 1866, "Fêtes galantes" , em 1869, tornou-se conhecido como poeta e começou a exercer grande influência nos círculos literários. No entanto, a licenciosidade e um caso tempestuoso com Rimbaud, levaram-no à prisão, onde mais tarde se converteu ao catolicismo. “Parallèlement” foi publicado em 1889 e foi uma das grandes publicações do poeta, que ainda viveria durante sete anos. A obra agrupa peças de épocas e de inspiração diversas. Os dois primeiros poemas “Dédicace” e “Allégorie”, tratam, em tonalidades diferentes, do envelhecimento e da decrepitude, caracterizando o volume, ao mesmo tempo, como melancólico e sarcástico. Ainda, neste volume, encontra-se a poesia verlaniana de cunho erótico.Item Petit traité de poésie française(Alphonse Lemerre, 1891) Banville, Théodore Faullain deThéodore de Banville (1823-1891) foi um poeta, dramaturgo, romancista, jornalista, cronista e crítico de arte francês. Tendo iniciado sua carreira aos dezenove anos, com a obra Les Cariatides, desde então ganhou a admiração e a amizade de renomados escritores de sua época, como Victor Hugo e Theophile Gauthier, e em pouco tempo tornou-se uma referência para poetas incipientes. Sua obra é vasta, sendo composta por prosa, poesia e teatro, além das contribuições a alguns jornais - Le Pouvoir e Le National – e revistas - Revue Fantaisiste - da época. Opondo-se à nova poesia realista e também aos exageros emocionais do romantismo, Banville ligou-se ao culto da beleza e empenhou-se na busca pela pureza formal, tendo nisso muito influenciado grandes nomes da poesia francesa, como Stéphane Mallarmé e Paul Verlaine. Configurou-se, portanto, ao mesmo tempo, como romântico tardio e parnasiano. Em seu Petit traité de poésie française, Théodore de Banvile busca realizar um estudo sobre os componentes formais da poesia, como o verso, a rima, música, a escansão, o pé, as sílabas e as cesuras, bem como as formas “fixas” da poesia, como o rondó e a balada. Trata-se, portanto, de uma espécie de manual de versificação, que deve ajudar seu leitor a compreender o processo de versificação da poesia francesa, desde a Renascença até o Romantismo. Além disso, a busca evidencia seu interesse pelas relações entre música e poesia - sendo ele mesmo um apreciador de música clássica e popular - em seu Petit traité de poésie française, o poeta ressalta, já na introdução do livro, que o verso é a palavra humana ritmada de modo a poder ser cantada, e que todos os versos são destinados a serem cantados e só existem sob essa condição. Alguns anos após sua publicação, esta obra encontrou-se no centro da disputa sobre a questão do futuro do verso francês: de um lado, os parnasianos defendiam a pureza do verso tradicional, reformado por Victor Hugo; de outro, simbolistas e decadentes militavam em favor do verso livre. Cada um dos dois partidos defendeu bravamente sua teoria, apelando para a autoridade de Banville. Seus argumentos, utilizados ora por parnasianos, ora por simbolistas, revelam o impacto do Petit traité de poésie française sobre a evolução do verso na década de 1880.Item Poèmes saturniens(Alphonse Lemerre, 1866) Verlaine, PaulItem Poésies religieuses(Léon Vanier, 1904)Esta obra contempla a produção católica de um dos mais célebres poetas que a França vira nascer em seu solo, Paul Verlaire (1844 – 1896). Para o também renomado escritor J. -K.Huysmans, Verlaine é o artista que após Hugo, Baudelaire e Leconte de Lisle mais influenciou a geração de poetas do seu tempo, os decadentistas e simbolistas parisienses, na segunda metade do século XIX. Aqui, trata-se uma coletânea de versos exclusivamente religiosos, extraídos dos livros Sagesse (1880), Amour (1888), Bonheur (1891), Liturgies intimes (1892) e de algumas peças póstumas. O prefácio da presente edição foi elaborado por J. -K. Huysmans, cujo intuito era defender o católico no próprio poeta bem como na poesia de Verlaine.Item Vers et prose : morceaux choisis(Perrin, 1893) Mallarmé, StéphaneStéphane Mallarmé (1842-1898) foi um poeta e crítico francês. Sua obra influenciou fortemente os artistas do movimento simbolista francês na segunda metade do século XIX, tendo se tornado um dos maiores pilares da lírica moderna. A obra Vers et prose trata de uma pequena antologia realizada pelo próprio Mallarmé com o intuito de aproximar o letrado amador de seu trabalho e, sobretudo, incitar nele a curiosidade e o interesse em suas obras completas. Compreendendo algumas de suas mais célebres produções – como Une dentele s’abolit, Surgi de la croupe et du bond, Hérodiade (fragment), L’Après-midi d’un faune Apparition, Brise Marine, Ses purs ongles très haut dédiant leur onyx, Le tombeau d’Edgar Poe -, Vers et prose, que apresenta duas partes. Na primeira delas, está disposta uma coleção de poemas – de forma livre, sonetos, poemas dramáticos; enquanto na segunda encontram-se, além de algumas produções em poesia em prosa, a tradução para o francês de alguns textos de Edgar Allan Poe, como O corvo e Ulalume. Esta edição conta, ainda, como retrato do poeta em forma de litografia produzida por James M. N. Whistler.