Religião
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Navegando Religião por Assunto "História eclesiástica - Igreja primitiva, ca. 30-600"
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Item La fin du paganisme(Hachette, 1903) Boissier, GastonMarie-Louis-Antoine-Gaston Boissier (1823-1908) foi um historiador e filólogo francês. Graduado em Letras em 1846, foi professor de retórica durante seis anos nos colégios de Angoulême e de Nîmes, antes de lecionar no liceu Charlemagne, em Paris. Alcançou o título de Doutor em Letras, em 1857. Lecionou literatura francesa e latina na École Normale Supérieure. Em 1869, foi indicado para a cátedra de professor de poesia latina no Collège de France. Entre suas principais publicações, destacam-se Cicéron et ses amis (1865, traduzido em português pela editora Renascença em 1946), La religion romaine d’Auguste aux Antonins (1874) e L’Opposition sous les Césars (1875). Tais obras o fizeram ingressar na Académie Française em 1876. Em 1886, tornou-se membro da Académie des inscriptions et Belles-lettres. Administrou o Collège de France de 1892 à 1895, quando foi eleito secretário permanente da Academia francesa. Fez também parte da Real Academia dinamarquesa de Ciências e Letras. O Fim do paganismo retraça alguns dos principais acontecimentos históricos e incidentes que levaram fim ao paganismo. Gaston Boissier interessa-se, para isso, pelo cristianismo do século IV e começa, assim, pelo que chamou de “A vitória do cristianismo”, retraçando a conversão de Constantino, a publicação e dificuldades de implementação do édito de Milão, sobre a tolerância religiosa, e o governo do imperador Juliano. Na segunda parte, intitulada “O cristianismo e a educação romana”, percorre o sistema educacional no império do século IV, dos nobres às classes populares, perguntando-se como o cristianismo teria se acomodado à educação romana. Por fim, a terceira parte, intitulada “Consequência da educação pagã para os autores cristãos”, analisa o tratado De Pallio de Tertuliano, o diálogo Octavius de Minucius Félix, que trata da possibilidade de a fé cristã adaptar-se à cultura tradicional e à filosofia, e a conversão de santo Agostinho.Item Le christianisme antique(Ernest Flammarion, 1921) Guignebert, CharlesCharles Guignebert (1867-1939) foi um historiador francês, especialista em história do cristianismo, abordada sob a perspectiva e os métodos de Alfred Loisy, tendo, como este, contribuído para a crise modernista. Aluno de Ernest Renan, foi professor na Université de la Sorbonne de 1906 a 1937 após defender uma tese de doutorado sobre Tertuliano em 1902. Foi autor de livros como Jésus (1933), Le Monde juif vers le temps de Jésus (1935) e Le Christ (1943). O Cristianismo antigo foi escrito como complemento ao livro L’Évolution des dogmes (1910), e a partir de ideia principal: a de que os dogmas se adaptam e se renovam, e que as religiões tampouco são homogêneas; diferentemente, compõem-se de camadas estratificadas que cabem ao historiador identificar, sobretudo face a um período complexo para a religião cristã como foi o que se estendeu do século II ao IV, em que se constituíram a dogmática ortodoxa, a hierarquia clerical e a liturgia. É a esses momentos de constituição da religião cristã que se dedica Guignebert, partindo de suas origens judaicas, da composição dos Evangelhos e da presença de Jesus, da atuação dos apóstolos e de São Paulo, até chegar à fundação e organização da Igreja, não sem dizer, na esteira de Alfred Loisy, que Jesus “não fundou nem quis a Igreja” (p. 160).Item Manuale di patrologia(Ulrico Hoelpli, 1919) Franceschini, Pietro GirolamoNesta obra P. G. Franceschini apresenta um manual de patrologia – isto é, um guia para a compreensão da vida e obra dos padres -, em que pretende realizar um estudo acerca da literatura produzida pela Igreja Católica desde a sua antiguidade. Aqui, Franceschini procura analisar a produção literária patrística desde o período designado pré-Niceno (ou seja, antigo, anterior ao século VI d.C), considerado o período áureo da literatura patrística, bem como sua subsequente decadência. A obra é dividida em três partes, além da introdução. Na “Introduzione” (“Introdução”), o autor procura justificar a necessidade de se estudar a antiga literatura cristã, questionar sua cientificidade, discutir os termos “Padre” e “Patrologia” dentro do paradigma católico, realizar uma primeira abordagem do que seria a literatura patrística, além de apresentar uma breve bibliografia de seus principais autores consultados e a divisão histórica da literatura em questão, na qual se fundamentará sua exposição. Na Parte Prima, (Primeira parte), Franceschini introduz o período literário pré-Niceno, buscando, a partir de quatro capítulos, subdivididos em diversas outras seções e acrescidos de alguns apêndices, abordar a literatura dos tempos primitivos imediatamente seguidos aos Apóstolos, tratando de padres e livros apócrifos do antigo e novo testamentos, dos apóstolos cristãos do século II, das relações entre gnosticismo e S. Irineu, e do início da vicência teológica. Na Parte Seconda (“Segunda parte”), o autor dissertará sobre o período áureo da literatura patrística. Dividida em quatro capítulos, também subdivididos e por vezes acrescidos de apêndices, a segunda parte procura introduzir os principais nomes da literatura cristã, apresentando uma breve bio-bibliografia de cada um, com local de nascimento, papeis desempenhados por eles na igreja, seus pensamentos e produções. Aqui, o autor tratará dos escritores de escola eclesiástica, dos grandes padres e teólogos gregos, orientais e ocidentais e de alguns escritores tidos como menores. Na terceira e última parte (“Parte terza”), Franceschini apresentará o último período e a decadência da literatura patrística, valendo-se de um esquema análogo aos anteriores. Nesta parte, o autor discorrerá sobre escritores orientais e latinos e sobre os poetas cristãos. A obra é uma referência para o estudo da literatura patrística, oferecendo um rico aparato bibliográfico com seus mais ilustres representantes.