Tres Lyras

dc.contributor.author Carvalho, Trajano Galvão
dc.contributor.author Rodrigues, A. Marques
dc.contributor.author Braga, G. H. de Almeida
dc.date.accessioned 2014-03-26T14:01:18Z
dc.date.available 2014-03-26T14:01:18Z
dc.date.issued 1862
dc.description.abstract Três poetas maranhenses, Trajano Galvão Carvalho (1830-1864), Antônio Marques Rodrigues (1826-1873) e Gentil Homem de Almeida Braga (1835-1876) reuniram, em 1862, os seus poemas, sob o título de Três Liras, e os publicaram pela Tipografia do Progresso, em São Luís, ao preço de 3 mil reis o volume. Integram a antologia poemas compostos ao tempo em que Trajano Galvão, Antônio Marques e Gentil Braga freqüentaram a Faculdade de Direito de Olinda, entre 1850-1860, período que corresponde ao apogeu do Romantismo no Brasil, com forte presença cultural e artística da França, no país. “Moisés no Nilo”, de Trajano Galvão, “A Rosa e a Campa”, de Antônio Marques, são expressão da influência de Victor Hugo na poesia brasileira, enquanto “Eloá” e “A Borboleta”, de Gentil Braga, prestam tributo, respectivamente, a Alfred de Vigny e Lamartine. Ao lado dos franceses, Almeida Garrett é igualmente presença marcante entre os jovens poetas-bachareis maranhenses, em particular Antônio Marques, autor de “Meus Amores”, “A Rainha da Festa (Impressões de um Baile)” e “Nove de Dezembro”, este em comemoração à morte de Garrett, em 1854. A nota nacionalista é representada por poemas que celebram o país, como “O Brasil”, título das composições de Trajano Galvão e Antônio Marques, como daqueles comemoram festas cívicas regionais, do primeiro, “Ao Dia 28 de Julho”, sobre a independência da Bahia, em 28 de maio de 1822, do segundo, “Vinte e Oito de Julho”, em comemoração à Balaiada, revolução ocorrida no Maranhão em 1838. Lendas e tradições populares foram igualmente contempladas na antologia, nas composições de Gentil Braga, “S. José de Ribamar (Lenda de Antigas Eras)” e “Cajueiro Pequenino”. Precursor da poesia abolicionista, Trajano Galvão presta tributo ao negro nos poemas “O Calhambola”, “A Crioula” e “Nuranjan”. pt_BR
dc.description.abstract Balaiada. - A revolução tomou o nome de Balaiada, porque “Balaio” era o apelido de um de seus principais líderes, Manuel Francisco dos Anjos Ferreira, fabricante de balaios, vítima da violência policial, que havia violentado duas de suas filhas, sem que houvesse punição. Em represália, Manuel Francisco tornou-se um vingador sanguinário e feroz, que passou aterrorizar com o seu bando o interior maranhense, entre 1838 a 1841. pt_BR
dc.identifier.file /storage/bd/bas/livros/tres-lyras
dc.identifier.uri http://bibdig.biblioteca.unesp.br/handle/10/26019
dc.language Português pt_BR
dc.language.iso pt
dc.publisher Typ. do Progresso pt_BR
dc.title Tres Lyras pt_BR
dc.type Livro pt_BR
dcterms.provenance UNESP, Campus de Assis, Faculdade de Ciências e Letras (BAS) pt_BR
Arquivos
Original bundle
Agora exibindo 1 - 1 de 1
No Thumbnail Available
Nome:
tres-lyras.pdf
Tamanho:
4.79 MB
Formato:
Adobe Portable Document Format
Descrição: