Religione e politica nell'impero romano
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Data
1923
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Editor
Fratelli Bocca
Resumo
De acordo com o autor, esta obra se apresenta como uma síntese definitiva de seus quinze anos de estudo sobre a história do império romano, desde seu início até o século IV, partindo de específicos pontos de vista: o da política e o da religião. Costa procura esboçar um quadro tratando da predominância religiosa – monoteísmo, politerísmo, cristianismo, mitracismo, orientalismo, entre outros – e as relações estabelecidas entre elas e o imperador de cada momento histórico, visto que a religião era parte indiscutível da ideologia social e, consequentemente, era tópico importante na constituição de políticas públicas. Na primeira parte do livro, intitulada La politica imperial di fronte alle grandi correnti religiose, como o próprio título indica, pretende elaborar um estudo sobre as relações entre a política imperialista romana e as grandes correntes religiosas encontradas em um mesmo espaço. Subdividida em outras partes e em tópicos menores, neste primeiro momento, Costa tem o intuito de abordar a religião e a política no império romano, considerando os movimentos religiosos monoteístas e politeístas do império do ponto de vista social frente à constituição do estado, o comportamento político-social com relação à chegada de religiões orientais no país, a conciliação do politeísmo clássico romano com um sistema ético religioso de monarquia, além de uma ampla problematização da chegada e hegemonia da religião cristã em terras romanas, assunto que toma a maior parte desse primeiro momento da obra. Na segunda parte, intitulada Arcaismo e neoterismo religiosi nel sec IV, Costa discutirá a restauração religiosa idealizada e iniciada por Diocleciano, com os cultos ao sol e o mitracismo, além das concessões às religiões politeístas, sua subsequente queda com a ascensão de Constantino ao poder, da luta religiosa entre os imperadores Constantino e Magêncio, a vitória do cristianismo sobre as outras doutrinas e as diretrizes da política imperial de Constantino, bem como sua conversão à religião cristã e as consequências dessa medida. A terceira e última parte, intitulada Principes PII, apresenta uma coleção de imperadores, que fixa os períodos históricos religiosamente importantes por meio das figuras de imperadores cuja fisionomia religiosa em um sentido absoluto é caracterizada na tradição histórica, é claro, relativa, juntamente com os epítetos com quais ficaram conhecidos na posteridade.