Dicionários Especiais e Dicionários Especializados

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    Diccionario geographico, historico e descriptivo do Imperio do Brazil
    (J. P. Aillaud, 1845) Saínt-Adolphe, J.C.R. Milliet de
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    Gallícísmos
    ( 1921) Freire, Laudelino
    Gallicísmos é uma obra organizada por Laudelino Freire e publicada pela S. A. Litho Typographia Fluminense no Rio de Janeiro no ano de 1921. Para o autor, o número elevado de galicismos presentes na língua portuguesa lhe estava “enxertando de vocábulos impuros, que lhe deslustrem o brilho e lhe pervertam a índole” (p. vii), o que o motivou à compilação de um conjunto de galicismos reunidos nessa obra. Na introdução do dicionário, o autor observa que julgou “conveniente incluir somente na lista dos galicismos os vocábulos meramente franceses que, sem necessidade alguma e desabusadamente, estão invadindo o idioma pátrio” (p. xiii) e chama a atenção para os galicismos léxicos, ortográficos, prosódicos, de gênero, de número e de acepção. Na sequência, apresentam-se os autores e obras citados e a nomenclatura do “dicionário”. Esta, organizada em ordem alfabética, apresenta um conjunto de entradas em negrito contemplando diferentes classes de palavras. Na microestrutura, encontra-se uma explicação sobre o lema, com abonação em certos casos bem como a recomendação da forma vernácula que deve ser usada em substituição ao galicismo, como podemos observar em: “Menu – É francesia que pode ser substituída pela palavra cardapio, consoante o alvitrou Castro Lopes” (p. 109). Laudelino Freire é implacável em suas observações sobre os galicismos, como podemos observar na atribuição de adjetivos como “bárbaro e estúpido” ao uso de “Estar ao desespero” (p. 68); “desnecessário” ao uso de “enveloppe” (p. 79); “deplorável” no caso de “imantar” (p. 99), “tolo” para o uso de “paveamento” (p. 120), entre outros.
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    Diccionario etymologico,prosodico e orthographico da lingua portugueza
    ( 1912) Bastos, J. T. da Silva
    O Diccionario Etymologico, Prosodico e Orthographico da Lingua Portugueza foi organizado por J. T. da Silva Bastos e publicado pela Parceria Antonio Maria Pereira Livraria Editora em 1912. De acordo com o autor, o dicionário foi publicado “contendo grande cópia de novos termos e acepções”. O autor, no início do dicionário, sob o título de Anteloquio, comenta que “a Parceria Antonio Maria Pereira notando, por experiência de seu comércio, a falta de um dicionário de preço modico, mas em harmonia com os mais copiosos vocabulários da língua portuguesa encarregou-me desta tarefa [...]” (p. v). Afirma, ainda, o autor que as ciências avançam rapidamente e faz com que várias palavras sejam adicionadas no vocabulário do português e também que a língua é mutável “e assim entraram para o presente diccionario centenas de termos e de definições, ainda não registradas até agora, e outros que, devido à rápida difusão de sciencia e technica, ainda hontem desconhecidas, tomaram direito de cidade, em todos os paizes [...] que pela primeira vez figuram em dicionário portuguez.” (p. v). Em seguida, apresentam-se as abreviaturas e siglas usadas na obra. A microestrutura contempla a entrada em negrito, a divisão silábica com a sílaba tônica marcada em itálico, a informação gramatical e a definição. Apresenta, ainda, em alguns verbetes a informação etimológica (Computar [kon-pu-tar], v. tr. fazer o computo de; calcular. (Do lat. computare) (p. 348)). Acrescenta-se, ao final, um suplemento (Supplemento) no qual se incluem alguns outros verbetes não contemplados na nomenclatura da obra.
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    Diccionario manual etymologico
    (P. Plantier, ) Coelho, Francisco Adolpho
    O Diccionario Manual Ethymologico da Lingua Portugueza, de F. Adolpho Coelho, publicado em Lisboa pela Editora P. Plantier, é uma obra de aproximadamente 1200 páginas nas quais se incluem, no exemplar que aqui apresentamos, o Prefácio intitulado “Prefação” em que o autor justifica a importância da obra para aquele momento histórico haja vista não haver até então uma obra que “aproveitasse de modo tão completo quanto possível todas as fontes da língua” (p. v). Na sequência, o autor tece algumas considerações sobre as partes que, segundo ele, deve-se considerar na obra. Discorre, então, sobre a terminologia usada, a ortografia, a pronúncia, a significação e a etimologia. Além disso, chama a atenção do leitor para o Supplemento – Addições, Omissões e Correcções – que é apresentado ao fim da obra. Nesse Supplemento, realizam-se algumas correções e se adicionam alguns verbetes. Após o prefácio, apresenta-se uma tabela de “Correspondências Ortográficas”. Com essa tabela, segundo o autor, “será fácil procurar no dicionário as palavras que se escrevem de vários modos e que nele se acham em geral com uma só forma ortográfica” (p. xi) e cita como exemplo as palavras apperceber/aperceber e touro/toiro. Apresenta-se, também, uma lista com as principais abreviaturas usadas no dicionário.
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    Diccionario prosodico de Portugal e Brazil
    ( 1885) Carvalho, Antonio José de ; Deus, João de
    O Diccionario Prosodico de Portugal e Brazil foi organizado por Antonio José de Carvalho e João de Deus e publicado pela Lopes & C.a - successores de Clavel & C.a. Este exemplar, pertencente à 5ª edição, foi publicado no Porto em 1895. O dicionário é direcionado “a todos os que desejam falar sem erros de pronúncia, tão vulgares entre as pessoas ainda razoavelmente instruídas” e “ao público em geral e em especial aos que estudam nas escolas a língua portuguesa”. Após a apresentação da obra, os autores incluem nesta edição (5ª) um texto intitulado Advertencia. Nesse texto, apresentam-se ao leitor as informações sobre como estão estruturadas as indicações sobre prosódia e salientam: “Só um mau ouvido ou um espírito muito preocupado pode confundir as primeiras vozes de este (pronome), éste (substantivo) e esta; as de pê (letra) e pé, e pes (plural de pé) [...]” (p. vii). Um dos pontos interessantes dessa parte do dicionário é a posição dos autores quanto à possível variação entre a prosódia do leitor e a descrita no dicionário; salientam os autores: “Se em algumas palavras o leitor achar indicada uma prosódia que não é a sua. Saiba também que em muitíssimos casos admitimos uma prosódia diferente, limitando-nos por brevidade a indicar a nossa preferida ou a que julgamos mais usual ou autorizada” (p. vi). O dicionário, além de mostrar uma ampla lista de unidades lexicais e seus respectivos significados, conta com o recurso de mostrar, entre parênteses a forma recomendada de pronunciar cada uma delas.