Terra gaúcha

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Data

1921

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Editor

Livraria Universal

Resumo

Roque de Oliveira Calage (Santa Maria, RS, 15 de dezembro de 1888 – Porto Alegre, RS, 23 de maio de 1931), jornalista, contista, cronista, participou do regionalismo gaúcho que, a partir de 1910, toma vulto no Rio Grande do Sul, com o aparecimento de uma nova tendência regionalista, agora sob o influxo do Naturalismo. A contar de então, o regionalismo gaúcho entra em seu período culminante, uma espécie de “idade de ouro”, no interior do qual se insere o livro de Calage, Terra Gaúcha (Cenas da vida rio-grandense), cuja 1ª. edição foi publicada em 1914, e a 2ª. edição, em 1921, em Pelotas pela editora Livraria Universal, de Guilherme Echenique (1864-1947). Com epígrafe de Euclides da Cunha, a 2ª. edição da obra é antecedida pela transcrição do conto “Carreteiro”, publicado na revista Fon-Fon (1907-1958), do Rio de Janeiro, assim também de uma série de resenhas e breves notícias, que saíram em periódicos cariocas, em 1915, além da carta do historiador Rocha Pomba ao autor. Os dezesseis contos que integram a antologia – “Enxotado”, “Herói”, “Contrabandista”, “Carniça”, “Alma de Cego”, “Seca”, “Carneador”, “Civilização”, “Divertidos”, “Memória”, “A Vítima”, “Na Estância”, “Saudade”, “Carreteiro”, “Resto de Outra Raça”, “Superstições (A Lenda do Gogo Morto)” - exploram temas, paisagens, personagens em chave do pitoresco, segundo os padrões convencionais de um gauchismo típico.
Sob a influência de José de Alencar (O Gaúcho, 1870), Antônio Caldre e Fião (O Corsário, 1851), Apolinário Porto Alegre (O Vaqueano, 1872), a figura do gaúcho ingressou na literatura brasileira, dando origem ao Regionalismo Gaúcho, marcado pela história do Rio Grande do Sul e pelas tentativas dos escritores da região de criarem uma literatura com cor local, que a diferenciasse do restante do país, embora ancorada em modelos do romantismo europeu.

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