Curso prático de litteratura portugueza

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Data
1912
Autores
Aulete, Francisco Júlio de Caldas
Journal Title
Journal ISSN
Volume Title
Publisher
Antonio Maria Pereira
Resumo
Professor, lexicógrafo e político português, Francisco Júlio Caldas Aulete (Lisboa, 1826 – Lisboa, 23 de maio de 1878) foi iniciador do Dicionário Contemporâneo da Língua Portuguesa (1881), obra completada por Antonio Lopes dos Santos Valente (1839-1896). Educador envolvido com a formação dos professores, Caldas Aulete dedicou-se, a partir dos anos 60 do século XIX, à produção de livros didáticos, material publicado durante o período em que, em Portugal, surgem inúmeras iniciativas que pretendiam trazer sistematização, eficácia e cientificidade ao ensino elementar e médio. Como deputado durante várias legislaturas, Caldas Aulete obteve aprovação do Conselho Superior de Instrução Pública para que muitas de suas obras fossem adotadas nas escolas portuguesas, entre elas, a Seleta Nacional. Curso Prático de Literatura Portuguesa, cujo terceiro volume, dedicado à Poesia, foi publicado em Lisboa, em 1877, pela mais antiga casa editora portuguesa, a Parceria Antonio Maria Pereira, de onde também saíram, em 1875, o primeiro volume da obra, sobre Literatura, e o segundo, sobre Oratória. Destinada essencialmente a exercícios de leitura, de análise e de composição, a Seleta Nacional apresentava exemplos para o estudo da língua materna, extraídos de fragmentos de obras consideradas de excelência, de grandes autores da literatura portuguesa. O volume sobre Poesia discorre, inicialmente, acerca de noções elementares de versificação, na sequência das quais os autores (brasileiros e portugueses) selecionados (alguns identificados em nota biográfica, em rodapé) são apresentados por gêneros, constituindo a Seleta Nacional num agregado eclético de narrações, fábulas e apólogos, poesias pastoris, descrições, sátiras, epitáfios, epigramas (sem a identificação das obras de onde foram retirados os excertos), que vêm ao encontro da intenção do trabalho e do governo português, quando o aprovou, de imprimir cunho moral às leituras escolares.
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